Quem tem o costume de cuidar da pele com certeza já percebeu que o clima pode trazer algumas mudanças. Vermelhidão, sensibilidade excessiva, ressecamento ou oleosidade acima do comum. Todos os sinais podem ser uma consequência da temperatura e das estações do ano.
Para atenuar esses problemas, muitas pessoas recorrem ao uso do creme corporal, aumentam a frequência do skincare ou investem mais firmemente no uso do protetor solar. Esses cuidados são importantes, mas antes de colocá-los em prática, é essencial entender como o clima afeta a nossa pele. Abaixo, você confere mais informações sobre o tema.
A relação entre o clima e a nossa pele
Para analisar os reflexos do clima na nossa pele, é importante entender como a relação entre esses dois fatores funciona. A pele é afetada por diferentes aspectos: o clima, os produtos que usamos, a idade, a exposição à luz… portanto, é impossível analisar isoladamente a aparência e qualidade da pele, atribuindo suas mudanças a um único responsável.
Apesar disso, é importante estar atento ao que pode causar mudanças. No caso do clima, as variações de temperatura e umidade afetam diretamente a capacidade de hidratação, renovação da pele e até mesmo a sensibilidade dos tecidos.
Aumento da oleosidade durante o verão
O Brasil é um país conhecido pelas suas altas temperaturas. Durante o verão, os dias tendem a ficar ainda mais quentes, afetando até mesmo quem mora no país há décadas. Além do desconforto térmico habitual, a pele também sofre com a exposição ao sol.
A proteção solar é um cuidado bem debatido nessa época do ano, mas as queimaduras não são o único problema da estação. As altas temperaturas aumentam a atividade das glândulas que produzem sebo, aumentando então a oleosidade da pele.
O aumento da umidade também pode causar mudanças. Esse fator contribui para o depósito de impurezas e agentes externos na superfície da pele, aumentando a obstrução dos poros e desencadeando episódios de acne.
Para evitar a oleosidade e os problemas com acne, é importante manter a pele sempre higienizada e seca. Investir em produtos destinados a esse tipo de pele durante o verão também é uma boa estratégia.
Ressecamento nas estações mais extremas do ano
O ressecamento da pele é percebido com maior frequência no inverno, porém não é uma exclusividade da estação. Nos dias mais frios, a baixa umidade do ar e o hábito de tomar banhos quentes podem colaborar para o ressecamento da pele. Já nos dias mais quentes, a exposição excessiva ao sol é capaz de causar o mesmo efeito.
Além dos climas naturais extremos, a tentativa de equilibrar a temperatura pode prejudicar a pele. O uso do aquecedor ou ar-condicionado também influenciam no nível de umidade presente no ar, intensificando a sensação de ressecamento.
A dica para evitar esses reflexos na pele é se proteger das altas temperaturas com o uso de protetor solar, evitar banhos muito quentes, regular a umidade do ar com a ajuda de umidificadores e intensificar a hidratação da pele com produtos adequados.
Mudança de clima e a sensibilidade da pele
Não são só as estações mais extremas do ano que afetam a pele, a mudança brusca de temperatura em dias comuns também pode aumentar a sensibilidade e causar irritações. Isso acontece porque o tecido não foi gradativamente preparado para a exposição a temperaturas tão diferentes.
A dica para evitar irritações e sensibilidade excessiva é ficar de olho na previsão do tempo. Caso uma mudança abrupta esteja sinalizada ou até mesmo uma viagem para um destino com clima diferente esteja sendo planejada, é necessário aumentar os cuidados com a pele alguns dias antes.
